Desde pequeno, Elvis Aaron Presley – apenas um garoto de Mississipi – já carregava paixões e traumas que o perseguiriam da infância até a vida adulta.
Embora fosse o Rei do Rock and Roll, que explodiu nos anos 60 e se tornou ícone, Elvis sempre levou consigo paixões do garoto que saiu do Mississipi e acabou morando em Graceland (mansão em Memphis).
E, já que estamos falando em paixões, esta é uma lista sobre 7 das paixões de Elvis e as história que as envolvem.
- Dê uma olhada, também, na Biografia do Rei para entender melhor sobre quem foi Elvis Presley.
Encontre sua paixão favorita aqui:
1. A paixão de caminhoneiro em Memphis
Quando já namorava sua entrada no ramo musical, por volta de 1954, Elvis conseguiu um segundo emprego, como motorista de caminhão.
Tinha um amor por carros tão inegável que tirou sua carteira de motorista aos 16 anos de idade (1951) para poder dirigir, de vez em quando, o Buik 1940 do seu tio Travis Smith.
O apreço pela vida de caminhoneiro foi bom enquanto durou, pois durou em torno de 14 meses, até o dia em que Elvis recebeu uma ligação de Sam Phillips, o chamando para ir ao Sun Studios gravar com ele algumas músicas.
2. Faixa preta em caratê
Apaixonado pela arte marcial do caratê, Elvis manteve a prática do esporte paralela à carreira musical por aproximados 20 anos, desde que a oportunidade se mostrou em 1958, quando foi convocado pelo exército norte-americano a servir na Alemanha.
Apenas dois anos depois de começar no esporte, a faixa preta foi delegada a Elvis, em 1960. Ed Parker, pai do Kenpo americano e um dos seguranças do cantor, introduziu-o a Hank Slomanski, outro mestre, que deveria testar os dons de Elvis.
Em 21 de julho daquele ano, Slomanski deu pessoalmente o cinturão a Elvis e mandou um recado para Ed Parker, no qual dizia:
Seu filho não está mais bonito, mas é um faixa preta.”
3. Elvis e o amor por Motos
Se alguma vez você já viu o rei do rock and roll posando para uma foto sobre duas rodas, acompanhado mais de uma vez por uma mulher em sua garupa, é porque já devia suspeitar de uma das paixões de Elvis – por motos.
Em 1965, quando retornou a Memphis, Elvis comprou sua primeira Harley-Davidson, supostamente por menos de 2 mil dólares.
Contudo, o modelo novo da Harley nem sequer estava a venda e só seria lançado em 1966 com o título de Electra Glide. Anos depois a motocicleta já andava pelos estados norte-americanos sendo chamada de “a moto de Elvis Presley” e “Elvis Presley Electra Glide ’66”.
- Já pensou em olhar de perto uma Electra Glide como a de Elvis? Alimente suas paixões por motos no Dreams Motor Show, enquanto está matando sua fome.
4. O irmão gêmeo
Jesse Garon Presley (às vezes soletrado Jessie) foi o irmão idêntico de Elvis, que morreu na noite do parto de ambos, em 8 de janeiro de 1935.
A morte do irmão foi a perda que Elvis carregou consigo sua vida inteira. Segundo o psicólogo Peter Whitmer argumenta, em seu livro The Inner Elvis, “A morte do gêmeo de Elvis ao nascer foi uma tragédia que desencadeou um processo que fez seu irmão morto o alicerce, a força singular em sua vida.”
De tempos em tempos, ele ia visitá-lo no cemitério em Graceland para falar com o irmão.
Anualmente, grupos de pessoas que também sofreram perdas de irmãos vão a Graceland para uma conferência, onde há um memorial em nome de Jesse.
5. Os animais de Elvis
Uma de suas paixões começou cedo. Quando tinha apenas dois anos de idade, Elvis já chorava pela morte de seus galos de estimação. Quando já tinha uma mansão, então, a escala de animais de estimação tomou a proporção de um pequeno zoológico.
Em Graceland, mansão em Memphis, Tennessee, o cantor possuía cavalos, galinhas, patos, pavões, inúmeros raças de pássaros e cães, um peru que se chamava Bowtie e até um chipanzé que saía com ele e os amigos, chamado Scatter.
Até animais estufados tinham um lugar especial no coração do rei. Já que nos primeiros anos da carreira, Elvis tinha uma coleção de ursos de pelúcia, a maioria enviados por fãs apaixonadas, que ficaram sabendo de Mabel (o ursinho preferido do astro do rock).
6. A coleção de lenços
Que fã de Elvis nunca sonhou em receber um lenço jogado por ele do palco, enquanto cantava Can’t Help Falling In Love ou Love Me Tender?
Nos anos 70, quando voltou a fazer grandes turnês, o Rei do Rock and Roll se erguia de um período de declínio. Ou seja, seus filmes, shows e álbuns tinham sofrido com o afastamento para servir o exército. O costume de distribuir lenços nos shows surgiu naturalmente, visto que Elvis era uma figura potente em cima do palco, frequentemente provocando o auditório com seus movimentos e trejeitos – transgressor à época.
Angie Marchese, diretora de arquivos da Graceland, mostrou num vídeo de Instagram a coleção pessoal de lenços de Elvis.
No vídeo, Angie também declara que sua peça favorita na coleção é a que possui o padrão de estrelas e listras.
7. Marilyn Monroe
Ícones incontestáveis do cinema dos anos 60, Elvis Presley e Marilyn Monroe protagonizaram 56 filmes, no total de ambas carreiras. Porém, nunca tinham se encontrado de fato, ou foram flagrados juntos em uma ocasião séria.
Até que… Quarenta anos depois da morte de Elvis, começaram a correr boatos de que ele e Marilyn haviam compartilhado uma noite, num quarto de hotel.
Apesar de parecer duvidosa, a teoria até ganhou uma narrativa detalhada, beirando a realidade em alguns pontos da trama.
Por exemplo, Byron Raphael, suposto relator do encontro, disse que manteve o segredo íntimo acobertado por cerca de 50 anos.
A história de Byron se desenvolve nos seguintes comentários:
Duas semanas depois, Elvis me ligou e disse:
‘Eu quero que você me traga Marilyn.’
Era uma noite chuvosa e eu a trouxe para o hotel Beverly Willshire e nós subimos para o quarto dele.”
Quando ele a viu, eles se abraçaram e, sem dizer uma palavra, começaram a se beijar.”
Byron diz ainda que ficou em choque ao presenciar o acontecimento.
“A próxima coisa que vi foi a porta sendo aberta com os dois completamente nus. Eu não disse uma palavra, só aguardei em silêncio.”
Depois do encontro, o ex-agente de Elvis relata que ele solicitou um táxi para Marilyn e conclui dizendo:
“Alguns dias depois, quando eu mencionei Marilyn a Elvis, ele disse, ‘Ela é uma garota legal, mas um pouco alta para mim’.”
Soube que aquilo era o tipo de coisa que poderia acabar com a carreira dos dois. Eles eram as duas pessoas mais famosas do mundo e Marilyn ainda estava casada com Arthur Miller na época. Então eu nunca disse nada.”
Na sua opinião, esse encontro aconteceu mesmo, ou é tudo ficção?
Capa: Mauricio Araujo